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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Timão x Sport: final de Copa do Brasil no Brasileirão Mais de um ano após decisão em 2008, time se reencontram em situações distintas. Um em alta e o

A equipe do Recife foi campeã estadual, é verdade, porém, depois disso, foi eliminada nas oitavas de final da Taça Libertadores da América, teve uma sequência ruim no começo do Brasileiro e viu o técnico Nelsinho Batista ser demitido. Emerson Leão, então, assumiu o comando. Até agora, no entanto, o time não engrenou. Tem 11 pontos em dez jogos e aparece em posição intermediária na tabela.

O Corinthians não está muito longe disso. Soma 14 pontos e também ocupa lugar intermediário na classificação. Só que o primeiro semestre do Timão foi perfeito. A equipe alvinegra conquistou de forma invicta o Paulistão e ganhou a Copa do Brasil em cima do badalado Internacional. Mas o clube quer mais, e confia na Tríplice Coroa.

- Nosso objetivo é ganhar do Sport, independentemente do que tenha acontecido na Copa do Brasil do ano passado. Todos sabem que viemos de uma derrota (para o Grêmio, por 3 a 0) e queremos lutar para estarmos mais próximos do pessoal de cima e também para fazermos uma partida melhor – falou o corintiano Mano Menezes.

Sob o comando de Emerson Leão, o Sport ainda está instável. Ganhou do Flamengo por 4 a 2, depois perdeu do Atlético-PR e do Santo André. Voltou a vencer contra o Grêmio, mas em seguida tropeçou no Santos. O que anima o time pernambucano agora é o triunfo sobre o Goiás, por 1 a 0, na última rodada.

As equipes

No Corinthians, o técnico Mano Menezes tem três desfalques no time titular para o duelo desta quinta-feira. Na zaga, ele não poderá contar com William, que segue em tratamento de problema na planta do pé direito. Diego, substituto direto do capitão, jogará ao lado de Chicão, que volta de virose no lugar do suspenso Jean.

Também por suspensão estão fora o lateral-direito Alessandro e o volante Elias. Para a vaga do primeiro, o treinador alvinegro vai escalar Diogo. Já para o meio-campo o escolhido foi Jucilei. O problema é que Mano tem também desfalques no banco de reservas. Além de Jean, Boquita e Renato, na seleção brasileira sub-20, não jogam.

No Sport, com a suspensão por dois jogos do atacante Weldon, que foi julgado na noite desta quarta-feira, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), pela expulsão na partida contra o Santos, o técnico Emerson Leão deve escalar Vandinho e Guto na linha de frente. O jovem Ciro não joga porque assim como os corintianos Boquita e Renato, está com a seleção brasileira sub-20 na Venezuela. O volante Hamilton, que se recupera de uma virose, está confirmado.

O atacante Wilson, ex-Corinthians e que estava no time da Ilha do Retiro, teve de voltar à Itália para se reapresentar ao Genoa. A diretoria do Leão tentou prorrogar o empréstimo do jogador, mas os cartolas europeus exigiram que o salário do jogador fosse assumido integralmente pelos brasileiros. E isso não foi viável.

Bayern de Munique anuncia transferência de Lúcio para o Inter de Milão Zagueiro brasileiro vai assinar contrato de três anos com clube italiano

O zagueiro Lúcio, capitão da seleção brasileira na conquista da Copa das Confederações, vai trocar o Bayern de Munique pelo Inter de Milão. A transferência foi anunciada nesta quinta-feira por Uli Hoeness, presidente do clube alemão.



- Lúcio está se transferindo de forma imediata para o Inter de Milão - diz o dirigente.

Segundo Hoeness, o brasileiro vai assinar um contrato de três anos com o clube italiano. O zagueiro, de 31 anos, disputaria mais uma temporada no Bayern, mas descobriu não estar nos planos de Louis van Gaal, novo técnico do time alemão. Lúcio jogou por mais de oito anos na Alemanha, pelo Bayer Leverkusen - até 2004 - e pelo Bayern de Munique

Santo André bate o Atlético-PR em casa e encosta no G-4 do Brasileirão Único gol foi marcado contra pelo volante Valencia no início do segundo tempo d

A luta em vão de Valencia (E), autor do gol contra da derrota do Atlético-PR para o Santo AndréDepois de surpreender o Fluminense no último fim de semana em pleno estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, o Santo André deu nesta quarta-feira mais uma demonstração de que vai brigar pelas primeiras colocações do Campeonato Brasileiro. A equipe comandada pelo técnico Sérgio Guedes derrotou o Atlético-PR por 1 a 0, em partida realizada no estádio Bruno José Daniel. O único gol foi marcado pelo volante Valencia, contra, aos 5min do segundo tempo.

Com o resultado, o Ramalhão foi aos 17 pontos na tabela de classificação e subiu para a sexta posição na tabela de classificação. Já o Atlético-PR, que sofreu a sua sexta derrota em 11 partidas, segue com 11, apenas um ponto distante da zona de rebaixamento do torneio.

Confira a classificação do Campeonato Brasileiro

As duas equipes voltarão a campo no próximo fim de semana. O Santo André, no sábado, vai enfrentar o Palmeiras, às 18h30m, no Palestra Itália. Já o Atlético-PR receberá o rival Coritiba na Arena da Baixada, domingo, às 16h10m.

Começo muito ruim

No primeiro tempo, as duas equipes começaram a partida em ritmo muito lento. Com muito frio e pouca presença de público, não houve lances de emoção nos primeiros 20 minutos.

Coube ao time visitante criar a primeira jogada de perigo da partida. Aos 22min, após uma bola recuperada pelo lateral-esquerdo Márcio Azevedo na linha de fundo, o atacante Wesley ficou com a sobra, passou por dois marcadores do Ramalhão e bateu cruzado, rasteiro. Neneca fez bela defesa e, na sobra, a zaga do Santo André afastou o perigo.

A mesma cena repetiu-se nove minutos depois. Novamente Wesley, pelo lado esquerdo, invadiu a área e disparou uma bomba de pé esquerdo. Neneca, em noite inspirada, espalmou pela linha de fundo. No banco de reservas do Santo André, o técnico Sérgio Guedes, aos gritos, tentava corrigir os erros de posicionamento da equipe, que deixava muitos espaços pelas pontas. (Reveja o lance)

E o Ramalhão acordou nos 15 minutos finais. O time conseguiu melhorar sua marcação e, com isso, passou a ficar com a bola mais tempo nos pés. Aos 37min, finalmente o goleiro Vinícius, do Atlético-PR, trabalhou. Ele fez boa defesa em chute cruzado de Antônio Flávio, que recebeu passe de Marcelinho Carioca pelo lado direito da área adversária.

Quando o jogo já caminhava para o intervalo, o Santo André só não abriu o marcador porque Elvis não teve sorte na finalização. Ele avançou pela esquerda e bateu cruzado, longe do alcance de Vinícius. A bola caprichosamente bateu na trave e, na volta, a zaga do Furacão deu um bico para longe.

O gol do Ramalhão

As duas equipes voltaram sem alterações para o segundo tempo. Mas o Santo André retornou na mesma velocidade com que havia terminado a primeira etapa. Com apenas um minuto, após cruzamento da direita, Nunes cabeceou, e Vinícius fez um milagre. Na volta, Antônio Flávio cruzou e Nunes chutou rasteiro. A bola só não entrou porque, no meio do caminho, Rafael Santos salvou no carrinho.

Mas, aos 5min, não teve jeito. Após cobrança de escanteio de Marcelinho Carioca da esquerda, o zagueiro Vinícius Orlando subiu no alto com Valencia para disputar a bola. E o jogador do Atlético-PR acabou cabeceando para o próprio gol. Festa da barulhenta torcida do Ramalhão presente ao estádio Bruno José Daniel.

Em desvantagem, o Atlético-PR resolveu sair para o jogo. O técnico Waldemar Lemos deu mais força ao ataque, tirando um meia (Paulo Baier) e colocando mais um atacante (Fabrício). Com isso, o Furacão cresceu e fez o time da casa recuar. O controle da posse de bola passou a ser paranaense e, aos 22min, o zagueiro Chico, após cruzamento na área, quase marcou de cabeça. Após cobrança de falta, ele subiu sozinho e testou à direita de Neneca, com muito perigo.

Mas, com o passar do tempo, o Atlético-PR foi diminuindo seu ritmo. Nos dez minutos finais, o Santo André conseguiu reequilibrar a partida, tanto que voltou a levar perigo ao gol defendido por Vinícius. Aos 36min, Marcelinho Carioca cobrou falta, o goleiro do Furacão bateu roupa e, no rebote, Antônio Flávio chutou para o gol. A bola só não entrou porque Rafael Santos, em cima da linha, salvou.

Nos minutos finais, o Ramalhão ainda teve mais uma chance. Marcelinho Carioca, em chute de fora da área, bateu de fora da área, no canto esquerdo de Vinícius, que fez boa defesa. Depois, a equipe do ABC soube controlar a bola e garantir a importante vitória.

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Goiás tropeça no Serra Dourada, e Avaí vence a segunda no Brasileirão Apático, apesar de jogar em casa, Esmeraldino é surpreendido pelo time catarinen

O Avaí surpreendeu e venceu o Goiás por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, no Serra Dourada, em jogo válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time catarinense, que só havia vencido uma vez na competição e entrou em campo carregando o peso de ocupar a última colocação da tabela, começou a partida dando sinais de que não seria ameaça para os donos da casa, mas Muriqui e Roberto balançaram as redes e contrariaram as expectativas.

A equipe do técnico Silas chegou à sua segunda vitória no Brasileirão, e soma 10 pontos, na 18ª colocação. Já a equipe goiana segue em nono, com 14 pontos.

No próximo sábado, às 18h30m, o Goiás enfrenta o Fluminense, no Rio de Janeiro, na abertura da 12ª rodada. O Avaí pega o Sport, no Recife, domingo, também às 18h30m.

Dois gols bem anulados

Em casa, o Goiás não deixou o Avaí à vontade no início da partida. Explorando principalmente o lado direito da defesa avaiana, a equipe do técnico Hélio dos Anjos chegou a balançar as redes aos três minutos, quando Felipe Menezes, em posição de impedimento, recebeu dentro da área e emendou para o gol, mas a arbitragem anulou corretamente o lance.

Na sequência, os goianos mantiveram domínio da partida, trocando passes sem dificuldade, mas não chegavam a ameaçar a meta catarinense. Explorando os contra-ataques, o Avaí chegou perto de abrir o placar com um gol olímpico de Marquinhos, aos 12 minutos, mas Harlei afastou o perigo com um soco.

O susto parece ter acordado os anfitriões. Aos 16, Douglas recebeu na entrada da área, limpou e arriscou de esquerda, mas a bola saiu pela linha de fundo. Aos 17, Felipe Menezes também arriscou de longa distância, Eduardo Martini não conseguiu segurar, e Ramalho emendou para o fundo das redes. Mas, antes que o volante pudesse comemorar, o árbitro assinalou o impedimento e anulou, corretamente, outro gol do Goiás.

Apesar de excessivamente defensivo, o Avaí conseguiu criar oportunidades claras de marcar na primeira etapa. Aos 25, após rápida troca de passes, Muriqui saiu de frente para Harlei, mas precisou se esticar para concluir e acabou chutando em cima do goleiro. Os visitantes mantiveram a pressão. Da entrada da área, Muriqui buscou o ângulo esquerdo de Harlei, e obrigou o camisa 1 esmeraldino a fazer bela defesa, aos 26.

Felipe ainda desperdiçou a melhor chance do primeiro tempo, aos 44, após boa jogada de Ramalho, pela direita. O atacante esmeraldino recebeu cruzamento dentro da área, mas chutou em cima de Eduardo Martini.

Coritiba vence o Grêmio de virada na rodada pré-clássicos para as equipes Tricolor é melhor no primeiro tempo e sai na frente, mas tem jogador expulso

Agora, as duas equipes só pensam nos duelos regionais. O Coritiba vai à casa do Atlético-PR, a Arena da Baixada, para jogão às 16h de domingo. O Grêmio, no mesmo dia e horário, recebe o Internacional no Olímpico. Com a vitória desta quarta, o Coxa subiu para 13 pontos, mais longe da zona de rebaixamento. O Grêmio ficou estacionado nos 15 pontos.

Melhor, Grêmio larga na frente, mas Coxa empata

O Coritiba foi, no primeiro tempo, a prova de que o futebol é feito de contrastes. Aos 43 minutos, a bola morreu no peito do argentino Ariel dentro da área, a centímetros do gol do Grêmio. O centroavante dominou, se livrou da zaga, fechou o olho e mandou uma pancada impressionante. Só que para o lado contrário. Em vez de chutar na direção do gol, ele conseguiu mandar a bola para fora da área. Inacreditável.

Três minutos depois, Marcelinho Paraíba fez o oposto. Ele recebeu pela direita da área, quase no ângulo dela, e chutou bonito, forte, cruzado, no único lugar que Victor não conseguiria alcançar. Um golaço. Uma pintura que igualava o marcador em uma etapa inicial dominada pelo adversário.

O time gaúcho foi claramente superior. Mesmo com quatro desfalques (Réver, Souza, Herrera e Maxi López), o Tricolor esteve sempre mais perto de marcar do que o Coxa. Jonas, aos nove minutos, logo colocou os visitantes na frente. O lançamento para ele foi de Fábio Santos, destaque azul no primeiro tempo. O atacante recebeu do lateral-esquerdo, fintou Demerson e mandou o chute. A bola ainda bateu no goleiro Vanderlei antes de entrar. O Grêmio estava na frente e assim seguiria até Marcelinho Paraíba dar o ar da graça.

As duas equipes foram para o vestiário no intervalo carregando um placar um tanto injusto com os gaúchos, que tiveram outras boas chances de marcar. Aos 20 minutos, Adílson acionou Fábio Santos de calcanhar. Saiu dali o cruzamento para Alex Mineiro, que bateu para fora. Aos 37, o centroavante trocou de função e cruzou para a área. Como Jonas não conseguiu concluir, Maylson pegou a bola no outro lado, pela esquerda, e mandou na cabeça de Fábio Santos. A conclusão foi para fora.

O Coxa tentou ameaçar com chutes de longa distância e jogadas de bola parada. Não teve sucesso. Marcelinho Paraíba acertou o travessão em uma cobrança de escanteio. Depois, colocou a bola na cabeça de Ariel, mas a conclusão do argentino não encontrou a rede de Victor.

Expulsão de Thiego facilita virada do Coxa

Antes de o segundo tempo ganhar corpo, William Thiego perdeu a cabeça. O jogador do Grêmio foi até a linha de fundo, no ataque, para disputar bola com Douglas Silva. Quando o adversário deixou o braço no rosto de Thiego, o zagueiro improvisado como lateral não se controlou e deu chute violento no tornozelo do oponente. Foi corretamente expulso.

A virada do Coxa foi consequência do lance infantil do atleta gremista. O Coritiba cresceu no ataque, passou a dominar o território rival e encontrou o gol aos sete minutos. Em cruzamento da esquerda, a zaga não conseguiu cortar, e a bola parou do outro lado. Marcos Aurélio acionou Ariel, que girou para o fundo do gol de Victor: 2 a 1. O grandalhão se redimiu do lance bizarro do primeiro tempo.

Em desvantagem, o Grêmio até tentou arrancar um empate, mas as dificuldades foram grandes. As entradas de Makelele, Joilson e Perea não ajudaram muito. Jonas, aos 21 minutos, teve boa chance para marcar, mas o atacante não conseguiu desviar para o gol o cruzamento de Tcheco, e a bola saiu por pouco.

O Coxa diminuiu o ritmo. Ciente da importância dos três pontos, o time de René Simões deixou o tempo passar, apenas controlando o adversário. Assim, garantiu uma vitória importante na tabela e no ânimo.
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Taison entra no segundo tempo, decide, e Inter despacha o Flu Na estreia de Vinícius Eutrópio no Tricolor, atacante marca duas vezes na vitória gaúcha

No duelo da equipe que sonhava com um novo tempo após mudar o treinador contra a que lutava desesperadamente pela vitória para não ter que tomar a mesma atitude, melhor para o Internacional de Tite, que despachou o Fluminense de Vinícius Eutrópio, por 4 a 2, no Beira-Rio, nesta quarta-feira, pela 11ª rodada do Brasileirão, e voltou à liderança.

Barrado, Taison entrou no segundo tempo para marcar duas vezes e garantir o triunfo dos gaúchos, que dependem do resultado de Atlético-MG e São Paulo, que se enfrentam nesta quinta-feira, para seguirem no primeiro lugar. Sorondo e Andrezinho, pelo Colorado, e Ruy e Conca, do lado tricolor, marcaram os outros gols da partida.

Com o resultado, o Inter chegou ao primeiro lugar com 23 pontos, dois a mais que o Galo. Já os cariocas, com 10, estão na vice-lanterna, em 19º. Na próxima rodada, o Fluminense recebe o Goiás, no Maracanã, sábado, às 18h30m, enquanto o Colorado tem Gre-Nal pela frente, domingo, às 16h, no Olímpico.

Expulsões, golaço e vantagem do Inter

A obrigatoriedade de vencer para aliviar o clima tenso que marcou o início de semana no Beira-Rio e nas Laranjeiras fez com que as duas equipes se mandassem para o ataque desde o início. Logo aos dois minutos, o argentino Guiñazu fez boa tabela com Nilmar e foi desarmado por Luiz Alberto na entrada da área. No minuto seguinte foi a vez do “hermano” do Flu levar perigo ao rival: Conca arriscou de longe e assustou Lauro.

A mudança de Tite para o 3-5-2 deu certo e, com o meio-campo povoado, o Internacional tinha maior posse de bola, mas esbarrava na falta de criatividade dos meias, que não conseguiam passar pela bem postada defesa tricolor. Sendo assim, a primeira boa oportunidade foi do Fluminense, quando Luiz Alberto saltou livre após cobrança de escanteio, aos nove, e cabeceou para fora.

Se a ansiedade atrapalhava a criação das jogadas, a bola parada parecia ser a melhor opção ofensiva. E foi assim que o Colorado abriu o placar. Aos 15, Guiñazu foi derrubado por Ruy na intermediária. Andrezinho cobrou a falta na cabeça de Magrão, que desviou para trás e encontrou Sorondo na pequena área. Sem marcação, o zagueiro uruguaio escorou para o fundo das redes: 1 a 0 Inter.

A desvantagem abalou o Fluminense, que, se já não tinha maior posse de bola, passou também a dar espaços no setor defensivo. Aos 25, Alecsandro recebeu de Andrezinho na entrada da área, limpou a jogada e chutou rasteiro para a defesa de Ricardo Berna.

Quatro minutos depois a impaciência das equipes com a bola nos pés se transformou em agressão. Após disputa de bola no meio-campo, Fred e Magrão trocaram socos e empurrões. A atitude não foi perdoada pelo árbitro Evandro Rogério Roman, que expulsou os dois. Foi o segundo cartão vermelho consecutivo do atacante tricolor, que ainda será julgado nesta quinta-feira pela punição no jogo contra o Corinthians, há duas rodadas.

Se havia alguma dúvida sobre o time que sofreria mais com a expulsão dupla, ela foi respondida aos 30. Em ataque veloz do Internacional, Nilmar serviu Andrezinho na intermediária. O meia percebeu Ricardo Berna adiantado e, com um toque de categoria, encobriu o goleiro tricolor para fazer o segundo gol dos gaúchos.

E o placar não se transformou em goleada aos 34 por pouco. Danilo Silva puxou contra-ataque e deixou a bola com Andrezinho, que encontrou Nilmar por trás da zaga. O camisa 9 emendou de primeira, mas parou em Berna. Foi a senha para o Fluminense abrir mão de qualquer tipo de precaução e se mandar para o ataque.

Como Conca e Ruy não resolviam a questão no meio-campo, a solução foi apelar para as jogadas individuais. A alternativa deu certo e os cariocas pressionaram o adversário no campo de defesa. Aos 35, Diguinho chutou de fora da área e assustou Lauro. Dois minutos depois foi a vez de Wellington Monteiro fazer fila e concluir para fora.

No embalo dos companheiros, Mariano também tentou resolver sozinho e, aos 39, bateu de canhota por cima do gol. Aos 41, o lateral-direito apoiou o ataque novamente, serviu Diguinho e viu o volante concluir para o Flu pela quarta vez em seis minutos e pela quarta vez sem direção. Foi o último lance da primeira etapa.

Flu empata, mas Taison decide

Na volta para o segundo tempo, Tite desfez o esquema com três zagueiros, trocou Álvaro por Glaydson, e deu espaços para o Fluminense atacar. Se a primeira boa chance da segunda etapa foi do Inter, aos cinco, em boa cabeçada de Nilmar para a defesa de Berna, era o Tricolor que mostrava maior apetite ofensivo.

Aos nove, Conca cobrou falta pela esquerda e João Paulo tocou de cabeça com perigo. Sobrava espaço, mas faltava criatividade para os cariocas. Tanto que a equipe só concluiu novamente aos 18, com Leandro Amaral, que desperdiçou duas boas chances em cobrança de falta e no rebote. O lance, por sinal, foi o último do atacante, que deu lugar a Kieza e saiu esbravejando contra o técnico Vinícius Eutrópio.

Inoperante no ataque, o Internacional ao menos se segurava na defesa. Mas esse panorama durou somente até os 27 minutos do segundo tempo. Foi quando João Paulo levantou na área, Lauro saiu mal do gol e deixou a bola nos pés de Ruy. O camisa 10 do Flu dominou e tocou com estilo por cima do goleiro para diminuir.

Sem perder o embalo, o Flu seguiu pressionando e conquistou o empate dois minutos depois. Mais uma vez bem no ataque, o jovem João Paulo cruzou na medida para o baixinho Conca, no segundo pau, testar firme e igualar o marcador: 2 a 2.

O empate abalou o Inter e animou o Flu, que marcou forte a saída de bola e teve duas boas oportunidades para virar com Marquinho, aos 30 e aos 31. Primeiro, o meia fez jogada individual e chutou sem direção. Na sequência do lance, Lauro cobrou tiro de meta nos pés do tricolor, que mais uma vez errou o alvo.

“Morto” em campo, o Colorado renasceu junto com sua maior revelação na temporada: Taison. Barrado por Alecsandro, o jovem substituiu o próprio companheiro para decidir a partida. Aos 34, ele recebeu na intermediária, conduziu a bola, acertou um belo chute no canto direito de Berna e decretou o retorno do Colorado à liderança, pelo menos até o duelo do Atlético-MG com o São Paulo, nesta quinta, e a permanência do Flu na zona de rebaixamento.

Glaydson, pelo segundo cartão amarelo, e Diguinho, após falta dura em Nilmar, ainda tiveram tempo para receberem o cartão vermelho antes de Marcelo Cordeiro tabelar com Nilmar, aos 45, e tocar para Taison, sozinho na pequena área, empurrar para o fundo das redes. Foi ato final antes do último apito de Evandro Rogério Roman.

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Palmeiras acaba com Fla no primeiro tempo e dorme na vice-liderança Diego Souza, em grande estilo, e Ortigoza aproveitam-se de erros da zaga rubro-neg

Zanzando de um lado para o outro à beira do campo e ouvindo xingamentos de parte da torcida, o técnico Cuca volta a conviver com a pressão que o abandonou nos últimos quatro jogos.

Se o horizonte do treinador do Fla é sombrio e atribulado, Jorginho ganha ainda mais tranquilidade e prestígio no Palmeiras. Ele assumiu interinamente após a saída de Vanderlei Luxemburgo e coleciona três vitórias e um empate em quatro jogos.

Com o resultado, o Alviverde paulista pula para a segunda posição, com 22 pontos. Mas nesta quinta pode ser ultrapassado pelo Atlético-MG, que recebe o São Paulo. O próximo jogo da equipe será contra o Santo André, sábado, no Palestra Itália.

O Flamengo almejava somar nove pontos na sequência de três jogos que terá no Rio de Janeiro. Começou mal. O resultado deixa a equipe na oitava colocação, estacionada nos 15 pontos. No próximo domingo o adversário, também no Maracanã, será o Botafogo.

Palmeiras brinca no Maracanã

Ao contrário do que se esperava, o gramado não estava dos piores. O esforço pós-show de Roberto Carlos conseguiu nivelá-lo, apesar de o campo parecer “fatiado”. Por causa da camisa de Marcos, semelhante à dos demais jogadores, a partida começou com quase dez minutos de atraso.

Quando a bola rolou, o Palmeiras foi o primeiro a ameaçar. Aos três minutos, Danilo cabeceou sobre o gol de Bruno. Apesar de mal posicionado defensivamente, o Flamengo esboçou tramar boas jogadas, sobretudo com Emerson. Porém, em todo o primeiro tempo o time foi incapaz de dar qualquer chute a gol.

Everton, aos 20, fez ótima jogada pela ponta esquerda e cruzou. Adriano não alcançou, e a defesa afastou provisoriamente.

A fragilidade do sistema defensivo do Flamengo foi posta à prova aos 23. Willians recuou muito mal a bola para Welinton. O zagueiro foi pressionado por Ortigoza e sofreu falta. Leandro Vuaden ignorou, e Diego Souza aproveitou para chutar de perna direita no canto direito de Bruno: 1 a 0.

O gol irritou a torcida. E sobrou para Welinton. A cada toque na bola o defensor foi vaiado. Os pedidos de “raça” também se intensificaram. Enquanto isso, dentro de campo, a desorganização tática prosseguiu. Kleberson cometeu erros grosseiros e Angelim quase fez gol contra, aos 30. O Palmeiras colocou os visitantes na roda. Diego Souza sobrava na turma e obrigou Bruno a fazer boa defesa, aos 37. Dois minutos depois, Ortigoza chutou para fora da entrada da área.

Se já estava fácil, Kleberson facilitou para os visitantes. Aos 43 minutos, ele perdeu uma bola no meio-campo, e no fim da jogada Cleiton Xavier passou para Ortigoza fazer o segundo.

O time rubro-negro deixou o campo sob vaias, e o goleiro Bruno pediu uma mudança de atitude.

- Senão acontecerá uma tragédia – afirmou o capitão.

Adriano desconta. E só

O primeiro chute do Flamengo no jogo aconteceu aos três minutos do segundo tempo. Everton fez ótima jogada individual, mas na frente de Marcos bateu fraco e facilitou a defesa.

Jogando em contragolpes, o time paulista era soberano no jogo. Mas aos 27, Danilo puxou Adriano na área. O Imperador bateu o pênalti rasteiro, no canto esquerdo, e diminuiu. É o sexto dele em oito jogos desde que voltou ao Flamengo.

O gol animou a torcida, mas a arbitragem de Leandro Vuaden irritou os jogadores e dificultou a reação. Aos 39, Maxi cruzou da direita, Zé Roberto cabeceou e Marcos fez a defesa.

Àquela altura, o Palmeiras já havia abdicado do ataque. Adriano dividiu no alto com Marcos, aos 42, mas Maxi não conseguiu aproveitar. E o Verdão, com todos os méritos, saiu do Maracanã com a vitória.


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